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sexta-feira, 19 de abril de 2013

RESENHAS: Fahrenheit 451



‘’ Que traidores os livros podem ser! Você pensa que eles, o estão apoiando, e eles se viram contra você. Além disso, outros podem usá-los e lá está você, perdido no meio do pântano em um grande atoleiro de substantivos, verbos e adjetivos. ’’

      
Montag é um bombeiro que leva uma vida agitada e sem qualquer
ambição. Raramente aventurando-se além de seu trabalho e sua vida medíocre. Mas sua rotina é alterada quando Clarisse, uma estudante, entra em sua vida e começa a lhe contar sobre livros.

       Imagine uma época em que os livros idealizem uma ameaça ao sistema, uma sociedade na qual eles são absolutamente proibidos. Para exterminá-los, basta chamar os bombeiros, profissionais que se dedicavam à extinção de incêndios, mas que agora são os responsáveis pela manutenção da ordem, queimando publicações e impedindo que o conhecimento se dissemine como praga. Para coroar a alienação em que vive essa nova sociedade, anestesiada por informações essenciais, as casas são dotadas de televisores que ocupam paredes inteiras de cômodos, e exibem "famílias" com as quais se podem dialogar, como se estas fossem de fato reais, deixando assim Montag em um dilema, abrir os olhos para a sociedade na qual ele vive, ou continuar seguindo suas leis capazes de reprimir ate o simples prazer da leitura.

      Escrito por Ray Bradbury nos anos inicias da Guerra Fria, o livro explicita uma critica a falta de liberdade de expressão, enquanto uma guerra ocorre os personagens alienados conseguem ser totalmente imprevisíveis negando tudo como se nada estivesse ocorrendo.

                     

                  ‘’ — O que faz nas horas de folga, Montag?

                    — Muita coisa... Corto a grama...
                        — E se fosse proibido?
                  — Ficaria olhando crescer, senhor.
                          — Você tem futuro. ’’

Resenha de
Leandro Moreira  Turma: 3102

Um comentário:

  1. O livro Fahrenheit 451 narra a história do bombeiro Guy Montag, loiro, de olhos claros, possui um bom porte físico, muito devido ao fato de de ser bombeiro e grande fã e praticante de esportes, sua idade deve ser entorno de 40 anos.
    Montag tem importância máxima na história, o livro tem como seu aspecto principal a narração de sua mudança drástica de personalidade. Inicialmente Montag é um homem extremamente bitolado, só obedecia ordens, não questionava nada, não pensava por si próprio. Mas incentivado por Clarisse, jovem professora pelo qual tinha grande afeição, resolve ler um dos livros, em vez de queima-lo. A partir de então ele sofre uma absoluta revolução mental, ele começa a ver o mundo de outra forma, tudo tem um novo sentido para ele, ele começa a pensar.
    O que o provoca um grande conflito tanto interno quanto externo. Ele fica dividido entre sua vida de leitor, ser pensante e a vida de bombeiro num formado por uma sociedade alienada. O limite desse conflito é quando é obrigado a queimar seus próprios livros. No descontrole, ele incendeia seu capitão e foge para um grupo de pessoas que tem como objetivo passar o conhecimento através das gerações, os homens-livros. Mostrando sua total mudança psicológica do início do livro ao final.

    Marcelo Palha Turma: 3102

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